Retratos a tinta da china

Mais do que desenhar o que está à nossa frente, é deixar desenhado o que nos vai acompanhando no dia-a-dia.

No Museu do Oriente

Como todos sabem, o tempo não tem estado nada convidativo para se praticar o desenho no exterior.

Lembrei-me de ir visitar o museu do Oriente, que tem umas estátuas e peças todas exóticas, bons pontos de partida para desenhar.

Foi um desafio, principalmente por haver tanta cor e tanto pormenor, o que torna difícil a decisão do que desenhar. Depois, lá dentro o ambiente é muito escuro.

Mas no fim, fiquei contente com os resultados.

 

Dêem-me mesas desarrumadas

Às vezes o que parece mais complicado de desenhar pode ser uma oportunidade para dar uso à linha.

  Interior do restaurante ' Barracão de Alfama'.

 

  Interior de um café no Chiado (não me lembro do nome, lamento).

 Sala de jantar da Ró (bem Rócócó!)

O meu antigo quarto

 A fechar este conjunto está o desenho da reunião de avaliações em que estive presente no dia de hoje.

Com uma mesa deliciosamente desarrumada.

Objectos espalhados por aí

Tudo começa com uma caixa de aguarela.

Já tenho a caixa de aguarelas há bastante tempo, mas sempre senti que era demais para mim. Agora decidi empenhar-me em usá-la como deve ser. 

Como tal é preciso explorar, fazer, ver, mexer, borrar, sujar e limpar...

Nos últimos dias tenho andado à procura de objectos que me possam interessar e que estejam 'espalhados por aí', e que até podemos não achar graça nenhuma, mas que acabam por se tornar em bons exercícios.

Quanto mais dor de cabeça der o desenho, melhor.

Para mim a pintura de líquidos e objectos circulares é mesmo bom para causar o desejado problema.

Mas vale tudo, desde garrafas de vinagre, ou tartes, ou objectos que até tem história....e claro, frutas é sempre um tema que não se esgota!

 

Junta-te ao Safari

Os desenhos que se seguem são fruto do trabalho intensivo durante o 'Safari' (workshop de Richard Câmara, nos dias 9 e 10 de março).

O objectivo era desenhar animais, o que nos fez passar pelo Jardim Zoológico, Jardim Bordallo Pinheiro no Museu da Cidade, Exposição 360º na Gulbenkian  e por fim a Quinta Pedagógica dos Olivais.

Nele, eu e todos os outros participantes andámos a tentar caçar a posição dos animais e desenhá-los nos nossos diários gráficos, através de várias experiências com técnicas e materiais diferentes, enquanto nos debatíamos com condições meteorológicas 'a atirar' para o adversas.

No entanto foi um sucesso, trabalhámos imenso e foi muito produtivo.

Fica aqui então o registo de maior parte do trabalho que consegui fazer.